Pouco material disponibilizado sobre sustentabilidade e IA - algo que nos move imensamente.
Decidimos começar a compartilhar idéias simples - com diferentes abordagens - [para trazer o debate para o encantamento do mão na massa].
Use a Espiral da Aprendizagem Criativa para estruturar, expandir e aprofundar a proposta.
O que nos move?
Que injustiças a IA pode reforçar? Que mundo queremos representar?
Comece com perguntas provocadoras e desconfortáveis:
“E se os dados reforçassem desigualdades sem que ninguém percebesse?”
Incentive os estudantes a imaginar futuros onde os algoritmos sejam justos, diversos e conscientes.
Que formatos nos ajudam a contar essa história?
Com base nas provocações, os alunos geram imagens com IA, pesquisam representações
em buscadores, comparam resultados e criam novos imaginários visuais.
Podem criar:
Exposições comparativas
Cartazes-manifesto
Vídeos com narrativas visuais
Personagens reimaginados
Tudo com auto regulação ética e pensamento
crítico.
Explore! Teste! Ouse!
Brinque com os prompts, traduções, estilos, formatos.
Use a IA para testar o absurdo e o
possível:
“Um presidente indígena em 2050”
“Uma cientista negra nos anos 1800”
Aqui vale exagerar — o exagero revela o viés. A brincadeira revela o buraco. O lúdico escancara
o estrutural.
Quem precisa ver isso?
Leve os produtos para além da sala: faça uma exposição, compartilhe com outras turmas,
crie um mural digital, publique no Instagram da escola. O importante é provocar o mundo também.
Transformar
o incômodo em fala pública é um ato político e criativo.
O que aprendemos? Que perguntas novas surgiram?
Feche com uma roda potente:
O que vimos que não queríamos ver?
O que ficou invisível?
O que seria justo?
O que a IA precisa aprender com a gente?
Essa etapa liga de novo à “imaginação”, porque a luta contra o consumo desenfreado de IA exige ciclos contínuos de consciência e criação.
Sarah - Maker, 11/Set/2025