Na última MakerFaire da nossa escola, crianças do Year 2 foram desafiadas a criar máquinas bio inspiradas
para explicar algo incrível sobre a natureza.
Mas foi muito mais do que uma feira. Foi um manifesto construído
a muitas mãos, fios, engrenagens, intenções e afeto.
Cada grupo escolheu um fenômeno
natural — o ciclo da água, o som de um animal, o crescimento de uma planta — e o traduziu em movimento,
estrutura e linguagem.
Não era sobre “entregar o certo”, e sim sobre comunicar o encantamento.
O brincar virou explicação.
A escuta virou projeto.
A construção virou autoria.
Essa experiência faz parte de um percurso maior que compartilho com Pedro Rabay e outros educadores incríveis
do Thomas Maker. Juntos, temos investigado o que chamamos de linguagem da construtividade, um modo de pensar a educação
infantil a partir do design, da natureza e da autoria das crianças.
Um capítulo dessa jornada está
publicado no livro Cardume, com a história “Uma história para contar” que, com delicadeza, propõe
reencantar o cotidiano escolar e imaginar outros futuros possíveis.
Se você também acredita
que as crianças são capazes de explicar o mundo com as mãos e o coração, recomendo começar
por lá. E se quiser saber como foi o processo inteiro dessa Maker Faire, deixo o link aqui nos comentários.
Porque construir também é narrar.
E narrar... é uma forma de adiar o fim.
Adquira o livro Cardume e descubra mais sobre essa experiência!
One-School-MakerFaire2025.pdf