A mudança abrupta para um ambiente online tem sido muito desafiadora para todos nós professores. É fácil perceber a onda generosa de compartilhamento e aprendizado coletivo entre muitas instituições em todas as partes do mundo. Mas, a curva de aprendizado na nossa frente ainda é gigantesca, e temos que reinventar a forma pela qual interagimos e lidamos com inseguranças e frustrações. Dar aula neste momento pandêmico é difícil. Agradeço aos céus por ter tido tempo, antes da pandemia, para conhecer meus alunos, nos conectar, e nos tornar um time. Mas todas as semanas, antes das aulas, eu a planejo e replanejo, tentando criar experiências de aprendizagem que deixem meus alunos curiosos, atentos e entusiasmados.
Tenho muita sorte de estar na equipe de um curso bilíngue que usa pedagogia de projetos [PBL] com uma forte influência maker [MCL]. Os planos para as aulas síncronas, elaborados pela equipe pedagógica do curso Bilingual Adventure, são ricos e pedagogicamente bem fundamentados. No entanto, o desafio da adaptação é imenso para todos os envolvidos – famílias, professores e alunos. Para mim, o ‘fazer’ tem sido ponto principal de todas as aulas e formações que participei e desenhei nos últimos 6 anos. As primeiras semanas de aula a distância foram muito difíceis, mas ao tentar aproximar minha prática presencial MCL/PBL para o ambiente online, me mantive fiel a seis princípios que têm sido meu norte:
The abrupt shift from a face2face to an online environment has been very challenging for all of us teachers during these COVID19 pandemic times. Fortunately, one can easily notice the generous wave of sharing and learning collectively amongst people from many institutions all around the world. Yes, we were (and are) very overwhelmed. And, the learning curve ahead of us is still very steep, as we have to reinvent the way we cope with challenges and the emotional stress that comes with a pandemic crisis. Teaching in this social distancing scenario is difficult. I thank heavens for having had some time, before the pandemic, to get to know my students, connect with them and become a team. But every week, before class, I plan and replan, trying to create a learning experience that will foster in my students curiosity, attentiveness and enthusiasm.
I am very lucky to be part of the team of a bilingual initiative that uses Project Based Learning (PBL) pedagogy with a strong Maker-Centered Learning (MCL) influence. Our synchronous class plans, prepared by the pedagogical team of CTJ’s Bilingual Adventure, are rooted in sound pedagogical principles. However, the challenge is huge for all involved – families, teachers and students. For me, ‘making” has been the main point of all classes and training that I participated or designed for the last 6 years. The first weeks of distance learning were very hard on me. I had to have a plan as I was transitioning my MCL/PBL face-to-face practice to the online environment. To help me get organized and make the experience visible for all involved, I relied on six principles:
Considerando esses princípios, eu sempre me pergunto: o que eu gostaria que meus alunos lembrassem das nossas aulas durante a pandemia? Listas de palavras que aprenderam em inglês? Como fazer mapas mentais, responder quizzes e fazer resumos? Ou como nos conectamos, interagimos, expressamos os nossos medos, exercitamos resiliência, auto gestão das emoções e colaboração?
Tivemos que nos readaptar tão rapidamente e é claro que medo, cansaço, frustração e incerteza pesam no estado emocional de muitos professores. No entanto, precisamos lembrar que temos nas nossas mãos a incrível oportunidade de focar menos nos testes e notas e usar este tempo tão louco e improvável para nos concentrar em habilidades relevantes para o desafio em que vivemos. É fundamental que os professores sejam vistos como pessoas que conseguem se adaptar de forma flexível, ágil e inventiva. Como trazer abordagens como o maker, a pedagogia de projetos e a aprendizagem criativa para o ambiente online? Penso que a resposta virá como resultado natural do erro e acerto e da colaboração que a pandemia naturalmente promove.
Considering these, I always ask myself: what would I like my students to remember from our classes during a pandemic? What words did they learn in English? How to make mind maps, answer questionnaires, make summaries, or build argument? Or how we connected, interacted, expressed our fears, exercised resilience, self-managed our emotions and collaborated?
We had to readapt so quickly, so it is natural that fear, tiredness, frustration and uncertainty weigh on us. However, we need to remember that we have in our hands the incredible opportunity of focusing less on tests and grades, and using this crazy and uncertain times to focus on relevant skills that might help us face the challenges that come our way. It is essential that teachers are seen as educators that might be able to adapt in a flexible, agile and inventive way. How can we make the most of methodologies such as MCL, PBL and creative learning on the online environment? I think the answer will come naturally from trial, error and collaboration during this nerve wrecking pandemic crisis.
is a very experienced English Teacher
and one of our Maker Specialist.
Since last February she is on
the driver’s seat
of one of our Bilingual Adventure groups.
Sarah - Maker, 27/Set/2024