As oficinas e aulas no nosso makerspace, quase sempre, envolvem um projeto. No entanto, o projeto final informa sobre o que foi feito e não necessariamente o processo cognitivo e emocional pelo qual os membros do grupo passaram. Usamos com frequência os protocolos da Escola de Educação de Harvard para incentivar as atitudes que consideramos importantes dentro da sala de aula: olhar investigador, curiosidade, resiliência e colaboração. O Capítulo 8 do livro Visible Learners, fala sobre como as capacidades dos alunos para aprender em grupos podem ser incentivadas através da “conscientização de fatores que promovem o sucesso do trabalho em grupo”. Ao final da sessão, facilitadores podem fazer algumas perguntas simples para tornar comum a discussão sobre o processo do fazer:
Muitas vezes os alunos não colaboram porque a atividade não é ideal para o objetivo a ser alcançado. Não fica claro seu propósito. Ao desenhar uma atividade, podemos concentrar em algumas perguntas básicas para medir o quanto de colaboração a atividade realmente necessita. Um trecho do livro Visible Learners, resume algumas ideias importantes:
Nós professores estamos familiarizados com as noções de modelagem. Modelamos o uso de um pronome ou uma fórmula matemática no quadro. Infelizmente, desta maneira, simplesmente mantemos viva a cultura “agora observe que mostrarei a você”. Para vencer paradigmas e ressignificar a maneira que ensinamos, precisamos ressignificar também a maneira que aprendemos, e modelar como somos enquanto aprendizes. O Project Zero compartilha com educadores protocolos para fazer o nosso pensamento perceptível: ME, YOU, SPACE, TIME: “MYST”
A “Escada de Feedback” é um protocolo ou estrutura que estabelece uma cultura de confiança e suporte para sequenciar o feedback em uma ordem que é construtiva. Identificamos algumas razões pela qual dar feedback pode aumentar a capacidade de colaborar:
Sarah - Maker, 20/Set/2024