Educação criativa e crítica para um aprendizado holístico e transformador.
Em um artigo recente no jornal O Globo, o filósofo Edgar Morin fala sobre a educação
no Brasil e como o sistema não deve ignorar a criatividade das crianças no processo de aprendizagem. Segundo
ele, a informação está em todo lugar e o papel do professor precisa mudar. Os alunos devem buscá-la,
e os professores devem questionar as ideias e ajudar os alunos a desenvolverem o pensamento crítico. Ele também
critica os modelos de ensino que segmentam as áreas do conhecimento, porque ao fazê-lo, nós dificultamos
a compreensão do mundo. Para resolver os problemas do cotidiano, é preciso pensar de forma holística
e compreender diferentes conteúdos de diversas áreas do conhecimento. No Brasil, sempre tivemos educadores progressistas
que idealizaram um sistema educacional que envolvesse alunos e despertasse a curiosidade. Paulo Freire, no
seu livro Pedagogia do Oprimido, falou sobre a necessidade de abordar conteúdos relevantes para os alunos .
O aluno precisa saber questionar e aplicar o conhecimento adquirido para resolver problemas da sua comunidade, interagir
e expressar a sua visão.
Se olharmos para o
nosso sistema educacional hoje em dia, vemos que temos um longo caminho a percorrer para transformar a sala de aula e criar
espaços onde os alunos possam ser criativos e expostos a conteúdos de uma forma mais pratica e pessoal.
Em uma TED Talk,
Paulo Blinkstein fala sobre o FabLab @ schoolproject e o movimento do fazer. Segundo ele, a foto abaixo nos
mostra como um iPhone seria se tivesse sido concebido pela maioria dos reformadores educacionais. Ele diz que precisamos
escolher qual conteúdo ensinar se quisermos dar espaço para personalização e abordagens mais
experimentais.